Fundação mal projetada é ‘raiz’ de problemas
A definição do tipo errado de fundação para as características geológicas do local, o subdimensionamento e a
Leia maisConclusão faz parte do estudo “Análise das Necessidades Habitacionais e suas Tendências para os Próximos Dez Anos”, realizado pela FGV e pela Abrainc
19/10/2018 | 10:41 - De acordo com o estudo “Análise das Necessidades Habitacionais e suas Tendências para os Próximos Dez Anos”, realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o Brasil deverá ter, até 2027, 9,049 milhões de famílias que precisarão de um incremento habitacional do mesmo número de domicílios. Para atender a esta demanda e reduzir o déficit habitacional, estimado em 7,77 milhões de moradias em 2017, será necessária a construção de 11,982 milhões de moradias.
Esta medida possibilitará a eliminação integral de domicílios precários e do adensamento excessivo, além da redução pela metade da coabitação total.
O estudo traçou três diferentes cenários para o período até 2027: base, otimista e pessimista. Em um cenário base, o estudo aponta que, para financiar os 11,982 milhões de moradias até 2027, serão necessários em média R$ 240,7 bilhões por ano. No cenário pessimista, em que são produzidas menos moradias, a necessidade de financiamento é de R$ 154,2 bilhões; e no otimista R$ 318,8 bilhões.
Com relação ao cenário base, a projeção de um hiato futuro (diferença entre a oferta prevista de recursos e a necessidade efetiva) é de R$ 9,7 bilhões em subsídios, R$ 22 bilhões no FGTS e R$ 6,3 bilhões do mercado.
O estudo destacou ainda a importância da manutenção do Programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo a pesquisa, no cenário Base, até 2027, o valor da produção de residências pelo programa será de R$ 6,9 bilhões, agregando R$ 3,6 bilhões ao PIB, empregando 5,5 milhões de pessoas e arrecadando R$1,6 bilhão em tributos.
Para ver o estudo na íntegra, clique aqui.
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