Fundação mal projetada é ‘raiz’ de problemas
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Leia maisA tecnologia invade os lançamentos do mercado imobiliário. Óculos de realidade virtual, que permitem "visitar" apartamentos ainda em construção, começam a se espalhar. O equipamento facilita a vida do cliente, que pode ver diversos empreendimentos simultaneamente, sem se deslocar.
A construtora Direcional preparou um tour virtual em 3D pelos empreendimentos no Rio Conquista Tomás Coelho e Conquista Itaboraí, onde é possível circular pela sala, quartos, cozinha e banheiro.
- Nosso intuito é dar ao interessado a experiência de visitar o futuro apartamento por meio de uma nova perspectiva. Com o auxílio dos óculos de realidade virtual, podemos levar o apartamento decorado para qualquer lugar - avalia Adriano Nobre, superintendente de Incorporação.
Assim como a Direcional, a Avanço está utilizando o equipamento para o lançamento, ainda neste semestre, do empreendimento Now, na Vila da Penha, sem substituir o apartamento decorado: é só um aperitivo.
- O cliente poderá ver a fachada, a área de lazer, o terraço da cobertura e a churrasqueira de forma bem impressionante. Ele se sente dentro daquele ambiente, pois é possível verificar até os acabamentos, como o tipo de textura da parede - explica a gerente de marketing da companhia, Janaina Batalha.
Uma opção mais barata é o cardboard, uma estrutura feita de papelão, que utiliza equipamentos como elásticos e um imã para transformar o smartphone em um óculos de realidade virtual. Criada pelo Google, a tecnologia foi adotada no país pela Cardboard Brazil.A maior vantagem passa pelo caixa das imobiliárias e construtoras: o custo de um apartamento decorado é de cerca de R$ 300 mil contra os R$ 80 mil dos projetos em 3D mais sofisticados.
Mesmo assim, as fontes do setor não acreditam que a tecnologia substituirá o tradicional. Para Lucas Vargas, executivo chefe de operações do VivaReal, o mercado imobiliário, historicamente, demora a adotar novas tecnologias.
- O brasileiro geralmente compra um imóvel próprio durante toda a vida. Ele quer visitar e conversar com o vendedor para ter certeza de que fez a opção correta. A venda virtual não garante esta certeza - conclui.
Para Luiz Fernando Moura, diretor da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), os dois modelos de apresentação caminham juntos.
- A tecnologia permite muita mobilidade para que os representantes comerciais das empresas possam mostrar diversos empreendimentos ao cliente de qualquer lugar, durante o lançamento ou depois que o estande de vendas foi desmontado e as obras já começaram.
Por Ana Carolina Diniz
Fonte: O Globo, Extra, 22/05/2016
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